Se não queres ser banal, mantém viva a Árvore de Natal.
Trago comigo um pedido
que parece especial
mas que é simples e afinal
vai fazer muito sentido.
Tranquilo, no seu pinhal,
fique o pinheiro descansado:
não irá ser maltratado
no seu destino anual.
Transplantem para o quintal,
depois de aberta uma cova,
uma oliveira bem nova.
Reguem-na com muito carinho,
sempre que a terra o pedir.
Vão poder vê-la a sorrir,
que é crescer devagarinho.
Depois, esperem pelo Natal.
Há melhor que uma oliveira,
que sem eletricidade,
pode dar luz de verdade
junto ao calor da lareira?
É que mesmo estando lá fora
num jardim ou num quintal
é bem melhor das que agora
servem de árvore de Natal!
Pedem-me que fique escrito
que a partir de hoje seja assim:
Para o Natal ser mais bonito
e, se não puder ser, no jardim
para se saudar no fim:
Viva a árvore! Viva! Viva!
Viva a Árvore de Natal
que está viva afinal!
Viva a árvore! Viva! Viva!
Viva! Viva! Viva! Viva!
Viva a Árvore de Natal!
No final desta canção,
sem que ninguém o note,
fechem os olhos e ouvirão:
Ping, ping, ping, plop.
É o Natal a celebrar
e quase, quase a cantar:
Se não queres ser banal,
nem teres muito trabalho,
para manter, isso sim,
com cuidado e muito siso,
a árvore que tens no quintal
ou que existe no jardim,
deixa-a ter gotas de orvalho:
são as lágrimas do sorriso
que chovem quando é Natal.
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