Abril: a juventude do que é velho
Castelo Branco, 1973
Castelo Branco, 1984
Há um encarnado
vermelho
tão velho
tão aceso e celebrado.
Há, de sangue, um resquício
sempre flor
perfumado amor
de mão em mão, e benefício.
Há um vermelho
encarnado
celebrado
no acaso de ser velho.
Há um porto seguro
a florescer
e envelhecer
que urge ser, e ter, futuro.
José Dias Pires
25 de abril 2018
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