A ORDEM NATURAL DAS COISAS TRANSMAGINADAS: papel, barro, madeira e papel
Sempre as palavras escritas.
No princípio, o barro.
Beethovem (Barro 2011)
Depois, a descoberta do que as madeiras escondem.
Quase Levantado (Madeira e barro 2012)
Por fim, as sínteses feitas aguarela.
Levantado (Aguarela 2012)
Quando descubro, e me arrepio, sou como um cubo de gelo que se derrete ao sol do meio-dia.
Quando escrevo, modelo ou pinto, entro (quase sempre) em ebulição.
Por isso, mesmo para quem me observa à distância...
Não
ando longe
de ser
aquilo
que
pareço
ao
perto:
um
cubo de gelo,
a
ferver,
ou um
nevão,
no
deserto.
E
afinal,
sem
querer
ser
mais do que ser
assim,
sou
rio de lava
a
nascer do gelo
que há
dentro
de
mim.
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